17/07/2011

TOP 5 Universos Gamísticos em que eu gostaria de viver - 2/3

Olá, queridos netespectadores, tenho o prazer de lhes apresentar a parte 2 do meu singelo TOP "5 Universos Gamísticos em que eu gostaria de viver", como estamos de férias, eu espero que a frequência com que postamos aumente de forma significante, primariamente porque não estamos viajando e a namorada do Cash foi pra Porto, portanto ele não poderá fazer nenhuma das estripulias que ele costuma fazer com ela. Como todo mundo que a gente conhece está viajando, é meio inevitável que nos sintamos (tá certo isso?) um pouco... diferente.

diferente

Sem mais delongas. (Pelas barbas do profeta Batman, que palavra escrota).

3. Mass Effect
Eu sei o que você, pessoa que entende de games, deve estar pensando, mas Clint, Mass Effect não está inserido em um universo pós-apocalíptico, mas aí eu lhe digo, caro amigo, "eu sei, mas a lista é minha, seu zé ruela", não, eu não posso zoar dos meus leitores, não tenho tantos assim pra me dar o luxo de insultá-los, deixe me esclarecer. 

Em Mass Effect, o Universo inteiro está nas mãos de um único homem, ele e sua equipe über-fodástica composta por mercenários, soldados de elite, alienígenas assassinos e cientistas brilhantes, que viajam numa nave stealth du futuru. Agora, imagina você no comando dessa A-Team intergalática, seu objetivo é nada mais nada menos que salvar os trilhões de seres que vivem na galáxia, mais mole que sentar no pudim, e se eu te disser que seu inimigo é uma remota raça de máquinas que existe desde que o Universo ainda usava fraldas e, que o único objetivo deles é exterminar toda a vida que habita o Espaço?


Sim, estes filhos da puta siderais não vão descansar enquanto a última joaninha etê não for extinta e a única coisa que der pra ouvir no Espaço seja um silêncio mórbido (ainda mais porque no Espaço não há propagação de som). Por isso, eu considero o universo de Mass Effect "apocalíptico", isso é bom o suficiente pra mim, perseguições com naves em alta velocidade, rifles de plasma, uma tripulação disposta a dar um salto duplo twist carpado de costas em chamas pra assegurar que no fim do dia eu ainda esteja vivo e pronto pra curtir meu loft com uma biscate qualquer, eu mereço, ainda mais depois de destruir uma frota de soldados sintéticos zumbis.

Nada como um trabalho bem feito

2. S.T.A.L.K.E.R.
Vou ser sincero com vocês, se eu pudesse escolher um lugar pra viver no mundo real, um dos candidatos seria algum país do Leste Europeu, principalmente a Ucrânia, que é onde o próximo universo se encontra. Na verdade, em STALKER, o mundo continua basicamente o mesmo, mas, se passa num futuro não muito distante, no ano de 2012.
Em 2006, um segundo acidente ocorreu em Chernobyl, liberando uma quantidade ainda maior de radiação e causando mutações em toda a área. Em 2010, os chamados Stalkers entram na agora chamada Zona em busca de objetos de valor e encontram artefatos estranhos.

Artefatos são itens que foram alterados pelas condições na Zona, a maioria deles têm características estranhas e úteis, por exemplo, alguns artefatos criam um campo de proteção que aumenta a resistência do seu usuário a danos, outros podem aumentar a resistência do usuário ou proteger contra fogo, eletricidade etc. Artefatos também são material de estudo científico valioso e corporações de fora pagariam um preço elevado para obtê-los.


Esses artefatos são criados nas denominadas Anomalias. A Zona é repleta de pontos onde as leis da natureza e da física foram corrompidas. Essas esquisitices são chamadas de Anomalias. Elas são perigosas, muitas vezes mortais para os seres humanos e outras criaturas, já que elas podem garantir que você morra das mais variadas maneiras, incluindo algumas que desafiam as leis naturais, como ser esticado até que você exploda de dentro pra fora enquanto você gira que nem uma bailarina em pleno ar.

Como você não tem ninguém pra te acompanhar e te ajudar a não ter uma morte horrível, certas coisas podem se mostrar um tanto quanto inconvenientes como, bandos de bandidos, militares, bestas radioativas, poltergeists, zumbis armados, batalhas entre facções criminais e as já mencionadas Anomalias.

Sua meta é descobrir o que causou as modificações na Zona com a segunda explosão, o que envolve ir direto na direção da usina nuclear onde tudo aconteceu... eu por acaso disse que enquanto você faz isso, você sofre de amnésia e a única coisa que lembra é que um tal de Strelok pode ser a chave pra resolver todos os seus problemas mas, ninguém tem ideia de onde ele está?

Good luck. Or perhaps we should say goodbye?

***

Fiquem atentos para a parte 3, com a conclusão.

15/07/2011

O dia em que eu fodi com meu iPod

Olá meus caros (atuais) 4.083 leitores (porque eu sei que cada um de vocês só entrou no blog uma vez, e gostou tanto dele que deixou a página aberta eternamente, contanto como apenas 1 view), como vão as suas graças? As minhas vão bem, pelo pomposo fato de que eu estou OFICIAL, mórbida e ociosamente de férias. Você que não está de férias fique tranquilo, pelo menos existe este blog pra ler e te fazer feliz.

Enfim, foda-se. Vou falar sobre a merda que me aconteceu ontem porque isso é que atrai freguês. Bom, vamos lá.

Estava eu chegando em casa após quatro agradáveis horários de aula à tarde, pronto pro entretenimento virtual que me ocuparia por horas a fio, quando entro na internet e descubro que 9mm, um jogo supostamente foda pra iOS tinha acabado de ser lançado. "Perfeito", teclei em meu cérebro enquanto iniciava o download e ia tomar banho.

Até aí, tudo certo. Saí do banho, esperei o download terminar e fui instalar o jogo. Instalado pelo computador, coisa que eu não fazia desde que usava o PC antigo e podre, liguei o iPod e fui ver como era a parada.

Ligo o iPod - com sua fodástica proteção de tela do Quake e fundo do Diablo III - e entro na homescreen, a página de aplicativos. SÓ QUE A DESGRAÇA DOS APLICATIVOS NÃO ESTAVAM LÁ. E isso inclui alguns dos apps iniciais, que não dá pra deletar manualmente, como Calculadora, calendário, etc. No desespero, eu desliguei o iPod, cruzei os dedos e liguei de volta, na esperança que que fosse só algum bug vagabundo e que quando eu reiniciasse os aplicativos estariam lá, felizes e saudáveis. Como eu era inocente. Religuei a porcaria e tava lá a merda jogada na minha cara - meus 25gb de apps tinham ido pro saco. Não pro literal saco, já que eles estavam ocupando o espaço da memória, mas eu não podia acessá-los de jeito nenhum. Então até que dava na mesma.

Como um bom usuário da internet, sei que a primeira pessoa que poderia me ajudar não era uma pessoa, e sim o Google - e é pra lá que eu fui, sem pestanejar. Após alguns segundos de pesquisa, encontrei três ou quatro métodos que poderiam resolver o problema, miraculosamente. Mas como eu ando com o Clint as desgraças corriqueiras pelas quais ele passa acontecem comigo por osmose - em outras palavras, nenhum dos métodos funcionou. A única alternativa era a mais profunda e sombria, que sempre havia me amedrontado: restaurar o iPod.

Vamos aos porquês de a restauração ser o cúmulo da infelicidade portátil:
1. Eu perderia todos os aplicativos que tinha no iPod. O que não era um grande problema, já que eu posso sincronizar o iPod com o iTunes e os aplicativos estariam lá de volta. Mas aí temos o segundo motivo:
2. Eu perderia TODOS os meus savedatas, os progressos salvos dos jogos. O que só de pensar me deprime.

Assim, saí pela internet procurando uma maneira de fazer um backup desses saves pro PC. E graças ao bom Google eu encotrei, tive que fazer o caralho a 4 pra baixar a porcaria, já que a única forma (não a única, eu descobri posteriormente, mas a mais adequada) seria baixando pelo próprio iPod, mas eu não tinha o aplicativo necessário pra isso. Então lá vou eu e consigo depois de meia hora (sério) instalar o programa no iPod. Mando fazer o backup de todos os apps e ligo no PC pra deixá-los lá enquanto eu formato. Como eu SABIA que ia acontecer alguma merda pra variar, a porra do programa que tava passando os arquivos ME FEZ O FAVOR DE TRAVAR. Enquanto fazia um esforço sobre-humano (como diabos se escreve isso?) pra não me auto-defenestrar (ato de jogar algo e/ou alguém pela janela. No caso, meu corpo físico), verifiquei que a pasta com os savedatas já passava dos 20 gigabites de arquivos. Proliferei algum xingamento aleatório e saí procurando por esta pasta os savedatas mais importantes, pra backupear só eles. O problema: olha como os arquivos eram dispostos no explorer:

Multiplique isso por trinta. 120 pastas dessa, cada uma era um aplicativo. PUTA QUE ME PARIU.

Os próximos 30 minutos foram regrados pela diversão de abrir pasta por pasta e copiar o conteúdo interno pra memória do PC. Lasquei um foda-se e cruzei os dedos pra que esse método funcionasse.

Bom, os savedatas estavam salvos. Backupeei as fotos e me dirigi à seção da restauração do iTunes, cagando de medo de foder com tudo o que eu tinha no Touch. Depois de mais um bom tempo tentando descobrir como diabos eu fazia pra restaurar pra alguma outra versão que não fosse a última, já que esta era descrita como 'merda errante e infecciosa', baixei o arquivo necessário pra restaurar e dei a ordem, com os dez dedos cruzados. A barra de progresso do iTunes caminhava lentamente, enquanto eu acompanhava o processo tentando manter meu ímpeto destrutivo sob controle. "Erro 3491: A restauração não pôde ser realizada. Processo cancelado." Voltei ao Google para descobrir do que se tratava o erro 3491 (ou seja lá qual for o número, não lembro) enquanto jogava minha cabeça na direção do objeto pontiagudo/letal mais próximo. Acabei por descobrir em um fórum salvador que o iTunes não aceitava restauração/atualização pra uma versão que não fosse a desgraça da mais recente. Mas com a graça do Senhor descobri também que eu podia baixar o arquivo referente à minha versão atual e restaurar sem problemas. Dito e feito. Sem mais pormenores (o que é diabolicamente incrível),
meu iPod estava restaurado, com os aplicativos padrão lá, bonitinhos. No entanto, me doía o coração saber o trabalho que eu ia ter pra organizar todos aqueles 120 apps de volta. Mas foda-se. Eu havia sobrevivido até ali.

Passados bons quinze minutos de organização da HomeScreen (dá pra fazer isso pelo iTunes, antes de realmente passar os arquivos pro iTouch), e desconsirando que a desgraça de um aplicativo (que por sua vez era um dos jogos que eu MAIS jogo) não queria ser transferido de jeito nenhum, o que envolvia 'autorizar computador pela conta da Apple', 'permitir programa como administrador do Windows' e 'executar parentes próximos com uma motosserra flamejante', pus mais outro 'foda-se' na conta e terminei a sincronização. Tudo certo, do jeito que deve. Fotos, aplicativos, só faltava olhar as músicas.

Entrei tranquilamente no aplicativo de música, aguardei ele carregar as novas transferências, e PUTAQUEPARIU EU NAO ACREDITO NESSA MERDA VOU ME MATAR TODAS AS MERDAS DAS MÚSICAS TÃO SEM O NOME DO ARTISTA. Sim, é óbvio - se a vida veio cagar no meu dia, é lógico que ela faria isso em cima da minha cabeça. Todas as músicas tinham perdido suas informações. Malditas exatamente seiscentas e setenta e cinco músicas. Só a ideia de ter que pegar UMA POR UMA pra colocar o nome do álbum e do artista (já que, como novamente o Google me disse, não tem nenhum jeito de agrupá-las automaticamente) já fazia meus pêlos do braço caírem. Declarei-me derrotado e fui dormir. Eu tinha maldita aula amanhã.

O dia seguinte foi - graças ao bom céu - um dia perfeito, no qual eu tentava evitar qualquer tipo de coisa relacionada a música, o que me levaria direto a pensar nas músicas abandonadas do iPod, e consequentemente me levava a uma parada respiratória. Eu sequer olhei pro problema.
Mas como toda merda tem seu fim, o dia da desgraça havia acabado. Me lembrei que eu tenho toda a minha biblioteca de músicas backupeada nos meus dois antigos MP3 - os mesmos que até dois dias antes eu declarava 'inúteis'. Após apurar sua localização no território selvagem que é meu quarto, copiei todas as músicas pro computador, deletei as antigas, e surpresa: tudo lá, nome, banda, capa do álbum, etc. Transferi de volta pro iPod, junto com a discografia completa e foda do Johnny Cash, que eu tive que baixar de novo porque não tava inteira no player e agora eu tenho um novo, bonito, e 100% funcional iPod Touch:


Repare na HomeScreen, em toda a sua fodeza.

E essa foi a história da desgraça portátil do dia 13 de julho, dia internacional do rock. Você, querido fã que sobreviveu até o fim desta epopeia, saiba que eu ainda tenho uma história em produção para este modesto blog: a moça do Herbalife.

Grato pela audiência, nos vemos no próximo capítulo.

13/07/2011

TOP 5 Universos Gamísticos em que eu gostaria de viver - 1/3

Depois de uma longa pausa nos updates frequentes (resultado de uma mistura de preguiça e falta de ideia de ambos os colaboradores dessa possilga internética) eu volto pra falar mais asneiras e não adicionar nada de relevante em suas vidas.

Já vou dizer de antemão (sempre quis usar essa palavra, foda-se se ela estiver fora de contexto ou coisa do gênero) que se você não tem o mínimo interesse em videogames ou cenários pós-apocalípticos (tem hífen nessa merda?) esse tópico não é pra você, pode ir embora, vai ver se tem algo novo no redtube, ou se você é uma das nossas fãs (ha) do sexo feminino, vai ver se tem alguma liquidação na Riachuelo (foi engraçado porque foi machista).

Agora que tenho a atenção daqueles que restaram, se é que restou alguém, vamos ao que interessa.

Eu sempre gostei de cenários pós-apocalípticos, seja em filmes, livros ou no caso jogos, eu tava jogando Fallout recentemente e a ideia de fazer esse artigo surgiu. Resolvi limitar a lista a jogos porque não me lembro muito bem dos filmes que já vi, minha memória é tão boa quanta a minha unha do dedão do pé que acabei de roer. Agora chega de enrolação.

5. Metro 2033

Metro 2033 é um jogo baseado em um livro muito foda de Dmitry Glukhovsky (não tenho ideia de como pronunciar isso) que eu li e o adicionei a minha modesta lista de livros fodas (ao lado de crepúsculo).

A história é o seguinte, o mundo foi parcialmente destruído por uma guerra nuclear e seus sobreviventes se refugiaram no metrô de Moscou, cada estação é como uma nação independente e autossuficiente sendo que umas são mais poderosas que outras, militarmente ou economicamente. Você é Artyom, um jovem que vive em uma pequena estação com um acesso próximo à superfície, certo dia, um Ranger (uma espécie de soldado) chamado Hunter o avisa que sua estação e possivelmente todo o metrô pode ser invadido e destruído por criaturas, que sofreram mutações por causa da radiação da superfície, chamadas de Dark Ones.

Como se ele já não estivesse fodido o suficiente, Hunter dá a ele um amuleto e diz que, se ele não voltar a missão de Artyom é ir até Polis (uma estação que fica no centro do metrô de grande importância política e que influencia as outras estações) e decidir qual seria o futuro de sua estação. Essa 'viagem' até Polis na verdade é uma jornada através de um metrô escuro, infestado de mutantes, estações com exércitos nazistas, soldados socialistas e eventos sobrenaturais envolvendo fantasmas do passado e mensagens telepáticas de raças superiores, isso sem contar com eventuais escapadas para a superfície onde as preocupações mais imediatas são mutantes alados e patrulhas armadas. Boa sorte tentando achar filtros para sua máscara de gás antes de morrer com uma dose letal de radiação.

no pressure

4. Half-Life 2
Em Half-Life 2, você viveria em alguma cidade controlada por uma raça alienígena superior -Combine- que está pouco se fodendo se você tem conforto, amigos, família, comida, água ou algo que seja necessário para que você não tenha uma morte horrível.

Isso porque depois dos acontecimentos do primeiro jogo, essa raça alienígena sem empatia por seres humanos invade a Terra e ganha uma guerra que durou pouco mais de sete horas, agora ela controla tudo e a todos e meio que ironicamente continua a devastar o planeta, bombeando substâncias tóxicas no ar, diminuindo o nível dos oceanos, esterilizando humanos, extraindo recursos naturais, esse tipo de coisa que raças superiores fazem.

Half-Life 2 é meu jogo favorito, de todos os tempos, ele se encontra em quarto lugar pelo simples motivo de que, nesse universo, se você não for Gordon Freeman suas chances de sobreviver são ínfimas.
Não estou dizendo que sobreviver é uma tarefa simples nos outros jogos, mas quando você passa a maior parte do tempo sozinho, num campo de concentração, no meio de tiroteios entre os Combine e os rebeldes, preso numa cidade sem possibilidade de escapar ou escondido num porão sem uma arma que manipula a gravidade, uma pistola, uma Magnum, uma submetralhadora, um rifle de plasma que atira bolas de energia que desintegram matéria orgânica, uma shotgun, uma besta, um lança-foguetes, granadas, um jipe com um lançador de partículas Tau, um hovercraft com um torrete, um exército de insetos voadores e um maldito pé-de-cabra, sua sobrevivência se torna algo meio que beirando o inexecutável de acordo com as leis da física conhecidas até hoje, isso porque durante sua -curta- vida em City 17, você enfrentará, aliens, zumbis, zumbis tóxicos, zumbis velocistas que urram como condenados, insectóides gigantes, tubarões mutantes e soldados armados com um arsenal extraterrestre, some isso com a possibilidade de morrer afogado, sufocado, intoxicado, metralhado, cortado em dois, esmagado, comido, queimado, desintegrado ou condenado a viver com um um etê do tamanho de uma melancia na sua cabeça que controla seus movimentos enquanto você agoniza esperando o doce suspiro da morte que pode nunca chegar.



***

Fim da primeira parte desse artigo, se eu colocar tudo aqui ele vai ficar enorme e eu vou ter que escrever até 4 da manhã, mas prometo não demorar pra fazer a continuação dele.