26/06/2011

O Mistério da Rua 7 - Considerações apuradas


Já que estou aqui deprimido, vou encerrar meu feriado com estilo: fazendo aquele review do filme que eu arrumei pra assistir nos primórdios do feriado (leia-se "o tempo que eu devia ter aproveitado pra dormir").

Vamos para o sofrimento.

O que eu imaginava que o filme seria antes de assisti-lo:
Uma história foda cheia de suspense e enigmas na qual um cara vivencia estranhos acontecimentos em um dia atípico de sua vida. "Foda-se o resto da história, isso já parece legal pra caralho", pensava eu.

O trailer do filme me pareceu interessante, mas me recordei que, por alguma sacanagem mística, eu parei de assistir após a cena dos 0:30, que me fez fechar a aba do YouTube e ir caçar o troço na internet, de tão foda que eu pensei que ele ia ser:

Assista só até os 35 segundos. A última cena te convenceu? Pois é, não foi só a você.


Enfim, vamos ao que interessa. O filme é sobre um evento inexplicável que ocorre pelos Estados Unidos (ou no mundo inteiro, já que ele não deixa claro quais foram as proporções do tal evento) no qual todas as pessoas desaparecem, simplesmente somem, do nada. As roupas ficam, os corpos vão. Sem deixar rastro. No meio da bagaça sobra um pessoal que tenta descobrir o que aconteceu e procura fazer o que pode para sobreviver. O começo é bem interessante. Esse evento faz referência (e um dos personagens até fala isso, em uma cena do filme) à lenda de Croatoan, um fato relativamente famoso ocorrido na época da colonização americana, no qual a população de uma ilha inteira simplesmente some inexplicavelmente, deixando seus pertences e tudo mais para trás, e a única pista encontrada pela equipe responsável pelas buscas foi a palavra "CROATOAN" gravada em um pedaço de madeira. Nunca se soube o que realmente ocorreu naquele lugar. Enfim, essa é a base para a história do filme, e realmente daria um filme foda pra caralho, mas o diretor injeta merda (ou algo mais picante) no próprio cérebro e transforma o filme, que tinha um início instigante e atrativo, num grande pedaço de cocô.

Sério. O filme piora à medida que o tempo passa. Se a história se focasse na tentativa de desvendar o mistério dos desaparecimentos ele seria bom, mas não, os roteiristas preferiram mostrar os sobreviventes tentando fugir o filme inteiro. E nem isso eles fizeram direito. A partir da metade é tudo a mesma coisa, até o final (já já eu falo dele). As personagens no mesmo lugar, discutindo e choramingando. Não tem mais nenhuma cena empolgante, com exceção de duas ou três, que não empolgam, mas pelo menos não te fazem dormir.

O gênero, classificado como terror, não se aplica. Tomei dois sustos durante o filme: um com o barulho de mensagem do celular e outro com o fato de eu ter conseguido assistir tudo sem entrar em depressão.

O final: ah, o final. PUTA QUE O PARIU, A MERDA DO FILME NÃO TEM FINAL. CARALHO. Não explica o que acontece com quem sobrou, não explica se a porra acabou, não explica o que aconteceu com quem sumiu, não explica porra nenhuma. Ok que a ideia era deixar um ar de mistério no fim, como em relação ao caso de Roanoke (tanto que tem até mais referências à história da ilha, bem claras) mas porra, pelo menos podiam contar o que vai acontecer com quem sobrou. Caralho, parece que acabou na metade. Assisti aos créditos inteiros (ok, eu admito que usei Fast Forward) pra ver se tinha uma cena no fim que explicasse alguma coisa, mas nada. Porra.

Mas como eu só esculachei o bagulho no post inteiro (bom, ele merece), o filme tem alguns pontos positivos. O início é bem interessante, a ideia que tiveram pra "entidade" que levava as pessoas foi bacana e a referência à ilha Croatoan é bem legal. Mesmo assim, o filme me decepcionou. Aquela porra daquela cena do avião, no trailer (e aqui vai um pequeno spoiler) é só aquilo. Só mostra o avião caindo. Nunca mais nem fala em "avião" na merda do filme. Considerando que essa foi a cena do trailer que mais me atraiu, dá pra eu ficar bem puto.

Bom, O Mistério da Rua 7 recebeu um 4,9 no IMDb. Acho que o que fez essa nota foi a base da história do filme, já que o enredo das personagens em si é uma merda. Juntando isso ao fato de o final ser uma desgraça, uma COMPLETA desgraça, eu considero uma nota até alta pra ele.

E aqui ficamos com o review de Vanishing on the 7th Street. Ok, não é um review, são minhas considerações sobre o filme. Vou mudar lá o título. Você, garoto(a) esperto(a) que leu até aqui, saiba que até esse ponto do texto o título era "Review: O Mistério da rua 7". Bom, agora não é mais, já que eu percebi há pouco que isso não é mesmo um review. Foda-se, quem tá escrevendo sou eu. Abraço.

O próximo filme do qual vou falar será Skyline. Ah, esse vai ser legar de escrever. Já vou preparando uma lista bem grande de xingamentos. Vou precisar de muitos.

Prova da PUC

Não sei muito bem como começar esse texto.

Fiz a prova da PUC.

É tão divertido quanto parece. Sério.

Como a prova começava às 14h e na inscrição eles pedem pra você chegar pelo menos uma hora antes, eu tive que acordar lá pras dez e pouco, porque eu moro em Nárnia e a prova seria aplicada em Atlântida, só pra vocês terem um pouco de noção da distância.

Trajetória de acordo com o Google Maps

Depois de passar no McDonalds pra um almoço rápido chegamos na PUC por volta de meio dia e meia, como os portões só abriam à uma hora da tarde tive que ficar vegetando um pouco dentro do carro.

Quando os portões abriram meia hora mais tarde eu já tava quase dormindo, mas aí eu lembrei:

- Porra, tem prova agora, mal posso esperar pra ter horas e horas de diversão ininterruptas!!1!

Mas antes da já mencionada diversão, tive uma caminhada saudável até o prédio que ia ocorrer a avaliação, eu estava junto de um aglomerado de pessoas caladas que marchavam lentamente em várias direções. Parecíamos uma horda de zumbis ao estilo de George Romero, só que sem todo o sangue e o desejo por cérebros.

A animação é contagiante
Depois de chegar na sala, esperar na fila (não tinha tanta gente assim, menos de dez) assinar os papéis, pegar o gabarito e sentar, você ainda tinha que esperar os outros, então dei uma olhada nas pessoas da sala. Eu estava fazendo a prova do Curso de Jogos Digitais e supus (supus? Puta merda que palavra esquisita) que todos na sala também estavam fazendo a mesma prova pra o mesmo curso, minha teoria me pareceu improvável à medida que mais e mais pessoas com mais de 40 anos iam entrando na sala, tinha até umas 'titias' na sala e um cara que eu tinha quase certeza que era um imigrante mexicano ilegal, então eu pensei, ou eles estão fazendo prova pra outro curso ou eu preciso rever meus conceitos.

"Já zerei Gears no Insane três vezes"
Por algum motivo, não me pareceu que eles estavam lá pra fazer Jogos Digitais, e sim algo a ver com braille ou outra coisa que gente com mais de 50 anos faz na faculdade.

Talvez um dos motivos seja porque eu falo SEGA e essa imagem passa pela mente deles
 Mas divago.

Sabe aquele instinto assassino que todo ser humano tem que fica escondido lá no interior escuro e frio do nosso subconsciente? Pois então, ele foi sendo liberado aos pouquinhos enquanto eu esperava pra eles entregarem a prova.

É o seguinte, eu não era o último da fila, depois de mim tinham mais uns vinte que iam aparecendo, por enquanto tudo bem. Depois que todo mundo já estava sentado o cara que aplicava a prova deu as instruções, nada de celular e relógio (mesmo depois dele ter falado com cada um que ia pegando o gabarito com ele), só lápis, caneta e borracha na mesa e tal, depois disso, por razões que nunca serão esclarecidas, ele ficou olhando pra gente calado por uns quarenta segundos (pode parecer pouco, mas faz um teste aí e fica calado por quarenta segundos olhando pra parede sem mudar sua expressão facial... se você não se sentiu ainda que levemente retardado, você está qualificado pra aplicar uma prova na PUC). Depois de tudo isso ainda não fomos liberados pra começar porque chegaram mais umas cinco pessoas, e não, elas não vieram de uma vez, parece que elas combinaram de chegar cada uma uma num intervalo de dois minutos (faça as contas), e como pegar o gabarito envolve um certo ritual burocrático onde são necessárias duas pessoas e muita enrolação, eu já estava quase entrando em coma de tanta raiva acumulada e reprimida ao mesmo tempo.

Meu 'eu' interior. Ele não é lindo?

Aí ele pegou o pacote com as provas e disse:

- Preciso de duas pessoas pra assinar como testemunha de que essas provas estão lacradas.

O pedido dele foi tão inesperado e esdrúxulo que demorou uns dez segundos pra que alguém entendesse e se voluntariasse. Pra algumas pessoas isso pode parecer necessário, mas pra mim é babaquice.

Você jura na presença de deus de que este envelope estava lacrado?
Ótimo, agora assine essas três vias.
Bom, agora sua avaliação está para ser aprovada pelo STF,
 num prazo de trinta dias úteis você receberá sua prova.
Enquanto distribuía as provas ele disse que tinha que esperar todos os candidatos estarem com a prova para que pudéssemos começar, porque começar quinze segundos antes que os outros é uma vantagem que não pode ser concedida a ninguém.

A prova em si estava fácil - pelo menos pra mim - com algumas questões com pequenos erros de digitação (ex. 'ele se se achava o tal...'), no começo tinha um texto meio confuso e mais adiante tinha uma tirinha que tive a iniciativa de ir no Google imagens pra mostrar pra vocês, porque é tirinha mais criativa e espirituosa que eu já vi, do nível das tirinhas do Nani (procure 'Nani tirinhas' no Google imagens e tente rir genuinamente).

Erro 404: Sentido não encontrado
Depois veio a redação sobre a violência nas escolas. Tentei ser o mais filosófico e didático o possível, depois de escrever no rascunho eu tive que passar pra folha 'oficial', depois passar a caneta, metade do tempo que fiquei na prova deve ter sido gasto só ali.

Quem já escreveu o mesmo texto três vezes sabe a sensação

Quando saí ainda tinha muita gente na sala, me senti superior.

Agora é esperar pra ver os resultados.

Entusiasmadamente ansioso

24/06/2011

Deixo aqui este lembrete pra mim mesmo pra lembrar de fazer futuramente (futuramente = amanhã, espero) o review de um filme que deve ser assistido por todos.


Todos que querem cometer suicídio. Merda de filme.

23/06/2011

A Saga da Festa Junina

Pra manter essa onda constante de updates venho aqui lhes relatar a Incrível Saga da Festa Junina.

Dança envolvida no evento, representada aqui com personagens clássicos de Mortal Kombat

Mas como o melhor do show tem que ser no final, a dança só ocorreu lá pras oito horas da noite, antes disso eu e mais um determinado número de pessoas tivemos que tomar conta da prodigiosa barraca de tortas do terceiro ano, na verdade, tortas, pavês e Halls, tínhamos até um pote de balas, se alguém adivinhasse quantas balas haviam nele essa pessoa afortunada levaria esse pote cheio de iguarias pra casa.

Seu dentista agradece

Na verdade não era uma 'barraca', era um pequeno espaço cercado a céu aberto com uma geladeira e uma mesa pra expor as tortas (um evento a céu aberto é uma forma de atiçar Zeus fazendo com que ele crie uma tormenta de proporções apocalípticas só pra foder com a gente, meros mortais, mas não foi o caso nesse dia), como era de se esperar, a minha torta de Ferrero Rocher foi a favorita entre os clientes.

É um consenso entre críticos de que ela é a melhor torta já preparada por um ser humano e
que possuí propriedades que curam o câncer e aumentam a virilidade

Eu não gosto de torta.
Ao contrário do meu professor de Física que comeu os restos das que sobraram. De graça. Bastardo, devia ter pedido uns pontos em troca.

Como sou um cara altruísta e que gosta de trabalhar, fiquei gerenciando a barraca por mais uns trinta minutos depois do meu turno. Depois disso eu fui 'curtir' (aspas inferem que, você não curte uma festa junina, você vivencia uma), tenho que admitir que nunca me diverti tanto na vida, essa festa foi a melhor coisa que me aconteceu desde que descobri a deletar o histórico do computador.

LOL. Mentira. Mas não foi ruim também, foi uma situação do tipo "não tenho mais nada pra fazer num sábado mesmo, bora então..."

Uma dica, se você tiver um colégio pequeno, menor que um quarto de um quarteirão (lol), não o entupa com 12.500 pessoas, porque necessidades como, espaço para locomoção, audição saudável e respiração vão acabar sendo afetadas, e além disso você pode acabar quebrando algumas leis da física como um corpo ocupando o mesmo espaço que outro. Posso estar exagerando um pouco mas o fato é de que mulheres estavam ficando grávidas por osmose e, que a concentração de tanta gente em um único ponto poderia desequilibrar o eixo da Terra deixando ela em rota de colisão com o Sol.

Festa Junina + Multidão = Morte flamejante
Matemática básica, meus caros

Minhas economias foram gastas em, duas cocas, um espetinho de frango, um tropeiro e um recadinho do 'correio elegante' (outra parada que usamos pra arrecadar dinheiro), o recadinho anônimo foi mandado por mim e pelo Cash para um colega nosso com os dizeres:

Quero lamber seu corpo de cima a baixo
Adoro sua voz selvagem
Beijos S2

[Cash update:
Beijos S2, não.
Beijos sensuais S2.
Aposto que seu coração está molhadinho agora. Cash out.]

E tinha mais umas coisas nesse recado que eu não lembro, o Cash passa aqui depois e conserta (check).

Enfim a dança. Começou atrasada, mas tá valendo.

Por algum motivo que a ciência moderna nunca irá desvendar eu esqueci todos os passos um segundo antes de executá-los e ainda assim os executei com maestria. Sou foda (por falar em 'sou foda' insistiram em colocar essa música pra tocar durante a dança). Seria tudo muito mais fácil se aparecessem setinhas indicando os movimentos da dança, tipo aqueles joguinhos do Hot Zone.

Puta que pariu! Que conveniente!

Depois da coreografia que incluía fogos de artifício, confete (muito confete), faíscas e um tango com direito a rosa na boca e tudo, a dança acabou e, caralho, eu tava cansado, não lembro da última vez que pulei tanto.

Como meu irmão tinha uma festa eu tive que ir embora mais cedo, lá pras nove horas, mas foda-se, eu não ia aguentar ficar por lá até às dez mesmo. Peguei minhas coisas e fomos embora, na saída eu fui na padaria comprar uma coca porque a sede era grande depois de bailar como se minha vida estivesse em jogo. Cheguei em casa, tomei banho e fui dormir, tava exausto.




***


E assim termina a Saga da Festa Junina, Clint out.






21/06/2011

Chopão da semana

Resumo da semana:

...


Festa junina no sábado. Mas a parte de falar sobre a festa junina fica pro Clint e sua visão mórbida dos fatos. Pulemos esse evento. (Actually, ele veio me pedir pelo Facebook pra falar sobre a festa junina, mas ele nem contava com minha astúcia e mal sabia que eu já tava aqui escrevendo. Bom, uma hora alguém vai ter que falar sobre a festa junina. Não vai ser hoje, deixo pra um próximo post. Eu acho.)

Mas eu posso fazer um spoiler.

Relevem a leve cenografia.

Notem a FODEZA do instrumento acima. Foi adquirido por mim no sábado pela pechincha de 2 reais e 50 centavos, fora o suborn-quer dizer, persuasão sobre a mulher da barraquinha de pescaria pra colocar o pacotinho numa posição favorável para ser pescado (ou enganchado, já que na verdade aquilo era uma vara de bambu com um gancho na ponta. Não sei por que diabos chamava pescaria). Agora ele encontra-se limpo, afinado e tem até uma palheta homemade (R.I.P. minha régua escolar).

Mais detalhes sobre a festa junina e a epopeia das tortas num futuro utópico.

Hoje eu faço 17 anos e 1 mês, porra, parece que meu aniversário foi ontem. Acho que eu já falei isso no último post. Foda-se, ainda parece. Enfim, consequentemente hoje eu completo 1 mês de notebook, 1 mês de escrivaninha arrumada e 1 mês de... bom, só isso mesmo. Os últimos 30 dias foram agraciados com a presença de internet e processamento de alta tecnologia sobre a mesinha do meu quarto, sem precisar me locomover pra sala e quebrar minha perna chutando o computador pra poder entrar aqui ou em qualquer outro diabo de site/programa. Menos o MSN, não entro nele tem um bom tempo. Pra falar a verdade, entrei no MSN nesse notebook umas 5 vezes só. Portanto, caro broder que me tem na lista de contatos, saiba que eu não te bloqueei. Bom, talvez tenha bloqueado. Você é chato pra cacete.

Agora também, como todos sabem, sou acalentado com a possibilidade de jogar games no PC (além do FUDEROSO


Definição para Fuderoso: (exemplo) Meu capacete novo é FUDEROSO, as it is. Mais que foda.

Bulletstorm, que eu já zerei), o que fez com que a lista de games aqui sofresse um aumento considerável. Considerável em partes, porque o amigo uTorrent gostava de oscilar entre 12 e 1020 kbps na taxa de download. Coisa pouca, era comum ver uma variação entre 2 horas e 4 semanas no tempo restante estimado. Mas eu tenho paciência:


Olha que FODAPRACARALHO o meu presente de aniversário. Valeu a pena esperar. Todas as 3 semanas. E a parada ainda tem modificador de voz, é perfeito. Qual a chance de no próximo aniversário eu ganhar um Force FX? Esse eu ainda compro...

FODASPRACARALHO

Então fica por aí. Em breve eu volto com a análise da festa junina e mais outros assuntos para seu divertimento. Aquele abraço.

20/06/2011

Post sobre festa junina amanhã 'the aftermatch' com fotos

12/06/2011

Capacetes, Trocadores e Festa Junina

[insira aqui introdução que explica a falta e atraso de updates]


Agora que pulamos as formalidades vamos ao que interessa, o tópico em si.

Como havia mencionado, o aniversário do Cash foi... um dia aí, só que o presente demorou um pouco pra chegar, duas semanas pra ser mais exato, na verdade não tenho idéia, mas demorou o suficiente pra ele ficar impaciente e beirar a psicose.


Beirar a psicose

De qualquer forma, a porra do troço veio dos Estados Unidos, tinha mais era que demorar mesmo, deixar ele com espasmos de ansiedade foi mais divertido do que eu esperava, como vocês podem ver nesses exemplos:

- Seu presente chega amanhã.
- Sério?!
- ...sei lá...
- Filho da pu-

ou;

- Seu presente chegou, sério.
- Mesmo?
- No Brasil.
- Filho da pu-

também dá pra fazer em conjunto;

- O presente do Cash não é foda?
- Foda pra caralho!
- Mas ainda não chegou...
- Filhos da pu-

Ha ha, foi divertido, mas um dia ele chegou. Eventualmente eu cheguei em casa numa segunda-feira e vi uma caixa enorme em cima da mesa de jantar, liguei o foda-se e já fui abrindo sem nem ter certeza, because that's how I roll. 37,98 segundos depois eu estava admirando um capacete do Darth Vader com modulador de voz em sua embalagem original emanando o poder Sith encarcerado dentro dele.

Depois de abrir, ver como a parada funcionava e ler o manual (algo que raramente faço) eu decidi colocar em mim pra saber se era legitimo, pena não ter tirado nenhuma foto pra registrar o momento. Vou deixar o Cash entrar em detalhes de como ele recebeu o presente, porque ele tem que ter algo pra escrever afinal de contas.

Mudando de assunto agora, terça passada eu voltei de ônibus pra casa dos meus avós por causa da minha prova de recuperação, vou ser sincero, eu não costumo andar de ônibus mas, das vezes que andei no passado (não muitas), não lembro de um trocador se comportar que nem um playboy retardado do morro, do naipe de um corinthiano, até esse fatídico dia.

Corinthianos, pessoas de bom coração

Não me leve a mal, eu não espero que ele vista um terno, uma cartola e faça discursos dialéticos enquanto bebe um martíni, só peço que ele não fique gritando com o povo da rua ou batendo uma moeda na catraca fazendo um barulho que automaticamente o colocaria no décimo sexto círculo do inferno, junto de nazistas canibais, ditadores africanos e fãs de Justin Bieber e Lady Gaga.


Bem-vindo ao décimo sexto círculo infernal, por favor, deixe suas esperanças na entrada.
Obrigado e tenha uma boa eternidade repleta de sofrimento. 


Além de fazer isso ele ainda tinha o hábito de gritar também com o motorista, mas num tom mais amigável:

- CARA, MEU CELULAR PODIA TER BAND PRA EU PODER VER VASCO CONTRA CORITIBA!!
- é...


- TINHA QUE DAR MULTA DE 500 REAIS PRA ESSES MOTORISTAS FALANDO NO CELULAR, BANDO DE BOSTA!
- é...
Putaqueopariu que cara irritante! Parece que a glândula Caps Lock dele tava hipertrofiada.



Depois que saí fiquei imaginando com dor no coração como a sanidade dos outros passageiros seria afetada pelo individuo.


Vamos falar agora de Festa Junina. 

Eu não gosto de Festa Junina.
Eu não gosto de roça.
Eu não gosto de caipiras.
Eu não gosto de sertanejo.
Eu não gosto de arroz doce, bolo de milho verde, baba de moça, biscoito de polvilho, curau, pamonha, canjica, milho cozido, suco de milho verde, quentão, batata doce assada, bolo de fubá, bom-bocado, broa de fubá, cocada, cajuzinho, doce de abóbora, doce de batata-doce, maria-mole, pinhão, cuzcuz, quebra queixo, quindim, rosquinhas de São João, vinho quente, suspiro ou quaisquer outros quitutes juninos.
E principalmente, EU NÃO GOSTO DE DANÇAR. Primariamente porque eu NÃO SEI.

*simulação* Eu dançando
E não me venha com esse papo "Você é brasileiro, deve seguir a cultura brasileira e blablabla".
EU decido que cultura EU quero seguir, sacou? Se eu quiser construir estátuas de pedra de 20 metros de altura que nem um rapanui eu construo, se eu quiser ser mumificado vivo que nem um monge budista japonês é problema meu, se eu não quiser participar dessa festa de tapiocano o problema é meu motherfuckers, sem falar que tem festa junina até na Polônia. É que nem carnaval, não é exclusivo do Brasil.

Mas minhas colegas me encheram tanto o raio do saco que eu acabei aceitando em participar dessa desgraça lá na escola.

Mal consigo conter meu entusiasmo

***

Puta merda, esse post ficou grande, isso é bom, vou encerrar por aqui.





01/06/2011

Inclusão digital, Bulletstorm e... sei lá, cacete. Lê e não reclama



Alô moçada.

...

SURPRESA, adivinha quem voltou. Ok, foda-se, vou pular essa parte, odeio fazer a introdução.
Anyway, como todos vocês (três) já sabem, graças ao querido e destemido amigo Clint, sábado passado (na verdade, retrasado - puta que o pariu, o tempo tá voando. Parece que meu aniversário não tem nem uma semana... ok, foda-se, que conversa de tia.


Digitei "tia" no Google e essa imagem apareceu. Aplica-se



Voltando ao assunto.) Enfim, sábado passado foi meu aniversário e com ele vieram muitos presentOH WAIT, hoje é dia Primeiro de Junho e eu ainda não recebi o presente da galera, que me prometeram pra dia 26. Sinto cheiro de treta.

Mas enquanto espero mais alguns anos - quer dizer, dias - eu vou me divertindo com meu novo notebook 100% novinho e esperando para ser utilizado:

Não, mentira



Enfim, é um Acer foda, tudo o que precisa ser dito. No dia em que eu recebi ARRUMEI MINHA ESCRIVANINHA (ganhei um lote no céu por causa disso.) e fui lá brincar com meu presente. Atualmente ele tá assim:

Repare na FODEZA do Wallpaper, sério



E com ele eu pude voltar à vida com internet, o que antigamente era impossibilitado pela falta de carvão mineral pra fazer o computador antigo funcionar.

Assim pude realizar um sonho de infância (ou não): Jogar Bulletstorm. E agora que eu terminei, posso afirmar que é um PUTA JOGO FODA, o que pode ser exemplificado com algumas situações corriqueiras do jogo:
1. dar um tiro no sistema genital de um inimigo e atirar na cabeça dele, fazendo-a explodir;
2. grudar uma bomba em um inimigo e chutá-lo na direção dos outros, explodindo a cambada toda;
3. Matar um inimigo com um tiro na.. hm, no traseiro e ganhar uma recompensa chamada REAR ENTRY. Sério, é divertido pra caralho.
E o legal é que além de se divertir como um cachorro no parque, você ainda ganha pontos por fazer esse tipo de coisa.

Bom, o que mais..? Hoje eu recebi a prova de química que eu tinha certeza de que ia bem e fui mal (ainda assim, melhor do que uma porção considerável da turma). Consigo ver a vida apontando um dedo na minha cara e rindo de mim até agora.

Porra, já ia me esquecendo. Sexta-feira passada foi dia D, com o tema de Filmes e TV. Realizei meu sonho e fui com a roupa do personagem MAIS FODA QUE EXISTE:

Capacete alugado de borracha, 25 reais: CHECK



Foda.


Agora sim, isso é tudo. Posso ir dormir sossegado sem medo de ser vítima de homicídio do Clint por não postar aqui. Até a próxima, pessoal. o/