15/08/2011

TOP 5 Universos Gamísticos em que eu gostaria de viver - 3/3

E aí criançada, eu passei as últimas semanas ocupado com coisas triviais como 'não morrer de infecções' e ... pensando bem foi só isso mesmo, mas porra, fui acometido (joguei essa palavra sem saber o que significa só pra ir no google depois ver que ela cabe nesse contexto, meu cérebro funciona até quando eu não sei que ele tá ligado) por umas 3 doenças esses últimos dias.

Então deixa eu terminar logo essa infame lista, já que o Cash abandonou vocês de novo, detalhe, ele abandonou vocês pra jogar Pokémon no emulador de GameBoy Advance dele, acho que vocês deviam ficar bem bravos com ele. Muito bravos.

Enfim, aqui o resto da parada:


1. Fallout
Eu sei que na imagem diz Fallout 3, mas eu vou considerar a trilogia inteira já que ela se passa no mesmo universo. Fallout se passa num mundo onde uma hecatombe nuclear destrói praticamente o planeta inteiro na chamada Grande Guerra, que durou nada mais que um dia.


"Como assim?" você me pergunta, bem, num mundo onde todos os recursos, principalmente o petróleo, estão perigosamente no fim, governos encarnam o espírito de filha da putagem. Exemplo, os EUA tomam posse da última reserva de petróleo do mundo e recusa a exportar para os outros países, causando uma alta no preço dos combustíveis. Por causa disso, a China invade o Alasca e os EUA anexam o Canadá. Depois de muita discussão entre o Oriente Médio, a União Européia, os Estados Unidos, a China e a Rússia, um míssil lançado sobre os EUA inicia uma reação em cadeia que faz que todas as outras nações usem suas armas nucleares umas nas outras. Por isso a guerra dura apenas um dia, porque o planeta inteiro foi dizimado, com direito a oceanos evaporando, chuvas de fogo e desertificação instantânea.

Um número de pessoas conseguiu sobreviver ao se refugiar nas chamadas Vaults (eu ia procurar uma boa tradução pra Vaults, mas abóbada é imbecil demais pra mim), ninguém sabia, mas o propósito delas era, além de abrigar um número de pessoas para preservar a humanidade, fazer experimentos (uns bem retardados diga-se de passagem). Outras pessoas sobreviveram, mas fora dessas Vaults, se escondendo em cavernas, esgotos, abrigos improvisados etc. Mas a radiação causou certas mutações nelas, por causa disso elas são denominadas "Ghouls", vítimas de envenenamento por radiação pesada, que corrói a pele e, paradoxalmente, aumenta mais a sua vida.

No primeiro Fallout, você é um morador de uma dessas Vaults, seu objetivo é encontrar um chip purificador de água já que o atual está indo pras cucuias. Só pra você ter noção do quão crucial é essa missão, eles estão de mandando pra superfície, um lugar onde ninguém vai a mais de 100 anos. Ninguém sabe o que tem lá em cima, você não está preparado caso encontre um ornitorrinco de sete metros com nove braços e sete pernas, que dispara lasers pelas narinas. É o tipo de coisa que te surpreende,  sabe.

Acaba que, ao chegar na superfície, você encontra mutantes gigantes, lagartos gigantes, insetos gigantes, escorpiões gigantes, ratos gigantes, enfim, tudo lá em cima tem uma versão gigante que quer arrancar sua cabeça da maneira mais criativa o possível.

Apesar de tudo ter se tornado um deserto enorme cheio de radiação, ainda existem seres humanos, e eles ainda se organizam em pequenas vilas ou em cidades com milhares de habitantes, ainda que a criminalidade seja bem alta (gangues, mercenários e psicopatas tendem a aumentar tais estatísticas).

Não vou contar spoilers aqui, mas depois que você obtém o chip, uma ameaça ainda maior o obriga a se unir a uma poderosa facção para salvar o que restou da humanidade. Isso foi pra encurtar porque cada jogo demora, pra mim, pelo menos uns meses pra zerar, tem muita coisa pra fazer, muita.

Em Fallout 2, você joga como um dos descendentes do primeiro Vault Dweller (esse é o nome atribuído ao cara do primeiro jogo, algo como 'habitante da vault', eu sei, em português fica escroto pra caralho, como qualquer coisa basicamente).



Você mora em uma tribo - é, uma tribo, existem muitas espalhadas pela região - que sofre várias moléstias como, doenças, gado morrendo, plantações morrendo, pessoas morrendo.

A única esperança da sua tribo é um dispositivo chamado GECK, esse aparelho é basicamente usado pra revitalizar regiões onde a vida encontra dificuldades pra florescer (se você entende inglês e está realmente interessado na parte técnica, tem uma descrição completa aqui do troço). Depois de passar nos testes pra provar que você realmente merece tal tarefa, você deixa pra trás sua vidinha comum de jeca-tatu e vai viver uma aventura.

Não, isso não é uma cena de algum filme do Roland Emmerich
Apesar de seu ancestral ter salvo o mundo uns anos atrás, o mundo não é um lugar melhor pra se viver, muito pelo contrário. Agora além dos problemas anteriores, adicione também uma organização militar secreta que afirmam serem os organizadores legais do Estado, some também ao fato deles serem mais avançados tecnologicamente do que qualquer facção conhecida e que são comandados por um cara completamente louco, "Presto!", você está quatro vezes e meia mais fudido.

Pelo menos você tem mais opções para companheiros e uma cidade que emula a antiga Vegas (com direito a estúdio pornô, cassinos e brigas entre famílias da máfia).

E você achou que eu estava exagerando
De novo, não vou dar spoilers sobre o que acontece no decorrer do jogo, se quiser saber, joga, se não quiser jogar, Google.

No terceiro jogo da série você é novamente um habitante de uma Vault, só que dessa vez você mora numa Vault onde ninguém é permitido sair, ninguém, ela está trancada por 200 anos. Um belo dia seu pai resolve escapar e te deixar lá dentro, sério, mas por um motivo nobre, ele descobre um jeito de purificar a água que foi contaminada pela radiação da Guerra, algo que pode mudar toda a vida fora das Vaults. Mas ele não te explica isso, e o 'presidente' do abrigo fica neurótico, beirando a psicose, ele manda os guardas matarem o ajudante do seu pai e depois te procurarem, afim de arrancar algumas respostas. Sua sorte é que a filha dele te encontra antes e te ajuda a sair de lá sem que ninguém te veja, e assim você pula de uma vez num mundo onde a lei é "atire primeiro, conte os corpos e tente descobrir que merda que acabou de acontecer, e o mais importante, houve lucro?" (é, uma variação mais hardcore da lei do mais forte).

Depois de aprender a sobreviver num lugar onde até mendigos estão armados com armas nucleares e um mosquito é maior que um cachorro, sua tarefa se torna um pouco mais fácil, sendo que a tarefa é "ache seu pai", hoje em dia você imagina uma criança perdida no Shopping, esvazie o Shopping e o preencha com assassinos drogados, mutantes armados e pessoas que querem te matar só porque você tem uma calça bacana. A vida é um pouco mais complicada num mundo pós-apocalíptico.

Lembre-se de colocar muitos pontos em Agilidade, pra você correr bem rápido

***

São duas da manhã e amanhã não tem aula... talvez eu updeiteie amanhã de novo, estou feliz por ter terminado esse post, mesmo sabendo que ninguém vai chegar até aqui.

3 comentários: